Depois de ter feito de Jerusalém sua capital, Davi planejou a construção de um templo em homenagem a Javé e para isso comprou um terreno dos jebuseus, atualmente o monte do Templo.
Ele juntou material para a construção, incluindo grandes quantidades de ouro e prata, mas coube a seu filho, Salomão, completar o trabalho.
Hiram, rei fenício de Tiro, disponibilizou pedra, cedro, ouro e bronze, e emprestou seus melhores artesãos e operários, recebendo em troca a área em volta da Galiléia.
O templo tinha 29 metros de comprimento e 9 metros de largura, levaram sete anos para ser concluído.
Foi consagrado um ano mais tarde, em uma cerimônia durante o ano-novo que durou sete dias, e foi então que a Arca da Aliança (receptáculo sagrado das tabuletas onde estavam os Dez Mandamentos) foi instalada no Santo dos Santos, uma sala na qual só o alto sacerdote podia entrar uma vez por ano, no Yom Kippur.
O interior da sala era todo recoberto de ouro, e a Arca da Aliança, ladeada por dois querubins esculpidos em madeira de oliveira.
Antes do Santo dos Santos havia o Lugar Santo, com altares para sacrifício.
Duas enormes colunas de bronze ladeavam a porta principal, e a água para os banhos rituais vinha de cisternas subterrâneas.
O templo foi saqueado muitas vezes ao longo dos séculos seguintes e destruído pelo rei Nabucodonosor II em 586 antes de Cristo.
Um segundo templo foi construído em 551 antes de Cristo e destruído pelos romanos em 70.
Nunca foram encontrados restos incontestes do templo de Salomão, e até mesmo sua localização exata no monte do Templo é incerta.